07 agosto 2006

Abrigaste-me num dia de chuva, ofereceste o teu lar e o seu calor...café quente partilhámos

A noite acolheu-nos, arrancámos risos e bocejos, lágrimas de alegria...tristezas afugentámos

Lá longe, linda como sempre, a Lua observa a dança das palavras, a sinfonia dos gestos

Vê, escuta, dialoga no silêncio e ama como só ela sabe amar

(Amo-a, como só eu sei amar!)

A escuridão instala-se, quente e vermelho o fogo afága os rostos, o estalar da braseira denuncia o
silêncio breve

As mãos tocam-se, entrelaçam-se

Os olhos fixam-se, fundem-se

Dois Seres, uma cumplicidade

Adormeçe, a longa e cansada noite

A Lua mingua, atenta

As palavras, correm apressadamente

O cansaço, é seta de flecha apontada

(Tenho sono!)

Antes de adormecer

Quero dizer...

Adoro-te!


Su

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