15 julho 2006

Onde está a poesia da minha vida?
O toque sentido, o amor dividido?
Onde estás tu que não vejo?
Por quanto tempo, por quantas vezes a saudade fará morada em meu ser?
A mente quer deletar aquilo que meu coração arde
A mão quer amar, acariciar, mas aqui é tão frio
Olho pessoas e passos vagos,risos falsos, corpos feridos
E meu íntimo diz: vái, segue, acredita
Será que vivo num mundo que não me pertence?
As pessoas não sabem mais amar?
E o calor do desabrochar de um grande amor?
E o pensamento sereno e infantil de esperar e sonhar acordado?
Serei eu uma sonhadora num tempo em que se procura e nada se acha?


(desconheço o autor)

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