30 outubro 2006

Estes momentos de ausência dói tanto
É como um punhal cravado em mim
Fere, trucida, tira-me o pouco fôlego que ainda sustenho
Dói pensar, dói sentir
O desejo de querer ter-te no meu abraço, mata
Sonolenta caminho
Atrevo-me a sonhar
Mas por quanto tempo ainda?
Constrou a ponte entre duas existências
Renasçe um sentimento
Alimento a ilusão, a esperança, a realidade existente
Transformo as horas em sorrisos, escondo as lágrimas
Liberto a imensidão de tudo na presença dos amigos
Corro, fujo, percorro, caminho, guio, conduzo
Para aonde?
Para a incerteza do infinito

Que nos acolhe comodamente
Aquele colo quente onde a mão é tua, somente tua
Perco-me, adormeço
Choro mais uma vez
Interminável olhar perdido...

Su

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